Preço do seguro de automóvel deve reduzir após sanção da Lei 38/13

Fonte: CQCS - por Crislaine Cambuí, em 29/04/2014

O custo de reposição de peças vai abaixarO Projeto de Lei da Câmara 38/13, de autoria do presidente da Fenacor e deputado federal, Armando Vergílio (SDD-GO), teve aprovação do Senado e segue agora para sanção da presidência. O PLC traz benefícios para o meio ambiente, segurança pública, e principalmente, para o mercado de seguros, como explica Vergílio.

“Para o setor de seguros é um projeto extremamente importante, porque a diminuição do furto de veículos por si só já vai trazer uma redução no custo do seguro de Automóvel”, conta. Além de permitir a criação do Seguro Popular de Automóvel para carros mais antigos.

A utilização de peças certificadas, tanto de procedência, quanto de qualidade e segurança, vai reduzir sensivelmente o custo de reposição dos veículos avaliados. Logo, os veículos com mais de quatro ou cinco anos de uso que não contratam proteção securitária porque economicamente é inviável – uma vez que as peças de reposição devem ser novas, e isso acaba inviabilizando a contratação do seguro, por ficar com preço muito alto – poderão passar a contratar o seguro.

“O custo de reposição vai ser muito mais baixo e consequentemente vai se criar um mercado novo. Cerca de 20 milhões de veículos vão poder ter acesso a proteção porque economicamente esse seguro será viável”, explica Vergílio.

De acordo com Armando, o roubo de veículos será sensivelmente reduzido no Brasil. Cerca de 470 mil veículos são roubados durante o ano. “A maior parte desses veículos são para abastecer o mercado marginal e criminoso do desmanche da venda de peças usadas”. Este mesmo projeto foi implantado na Argentina, e, segundo o diretor da Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg), Neival Rodrigues Freitas, “um ano após a criação dos desmanches legais, o índice de roubos de automóveis caiu 50% naquele país”.

Vergílio ressalta ainda que as quadrilhas terão muita dificuldade para repassar veículos roubados ou furtados aos desmanches ilegais. “Na medida em que não houver um mercado ilegal demandando peças, e sim um segmento regulado estritamente fiscalizado pelo Estado, a segurança publica será melhorada”, acrescenta.

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