Brasileira cria startup de inclusão digital e ganha US$ 250 mil em investimentos no Vale do Silício - Paula Pedroza

Fonte: www.revistapegn.globo.com, por Filipe Oliveira, em 21/12/2017

Paula Pedroza, fundadora da Audima, que oferece conversor de texto para áudio e ajuda deficientes visuais no acesso ao conteúdo web.De acordo com uma pesquisa do Instituto Reuters, da universidade de Oxford, a internet é a principal fonte de notícias para os brasileiros. O problema é que a maior parte dos portais nacionais não está adaptado para pessoas com deficiência visual ou que têm dificuldade de leitura.

Pensando em solucionar esse problema, a empreendedora Paula Pedroza, 37 anos, criou a Audima, uma solução de inclusão digital que converte textos em áudio. “Estamos vivendo a era do áudio. Cada vez mais as pessoas estão consumindo conteúdo dessa maneira. É o que mostra o rápido crescimento do mercado de áudiolivros. Ainda assim, há uma grande lacuna no mercado de conteúdo online”, afirma Paula.

Em outubro do ano passado, a empreendedora, formada em desenho industrial e psicologia, levou sua startup para o Vale do Silício, onde participou do Pioneer Accelerator, programa de aceleração do GSV Labs. Lá, Paula aperfeiçoou sua solução e recebeu US$ 250 mil em um somatório de 4 investidores, além de créditos em tecnologias e serviços de empresas como Amazon, IBM, Google e Facebook

Com o montante, a empreendedora pôde montar sua equipe e desenvolver sua plataforma, que ao ser instalada em um site, faz a conversão automática de todo o conteúdo para áudio. Para ouvir o material, os usuários só precisam clicar em um player, que também pode ser controlado pelo teclado, que conta com opções para aumentar ou diminuir a velocidade da fala.

Lançada em abril deste ano no Brasil, a Audima hoje tem como principais clientes sites de estudo e notícias. São os donos dessas plataformas que pagam pela ferramenta e não os usuários. De acordo com informações divulgadas pela startup, o player da empresa já foi executado 5 milhões de vezes.

"Nossa intenção foi lançar no Brasil para fazer a validação do produto. Em menos de um ano vamos levar nossa solução para outros mercados de língua inglesa e espanhola", diz a empreendedora.

Em 2018, a startup deverá também passar por uma nova rodada de investimentos. O objetivo é arrecadar mais US$ 250 mil.

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