Se o Museu Nacional tivesse seguro, certamente a destruição seria menor

Fonte: www.sonhoseguro.com.br, por Denise Bueno, em 04/09/2018

Museu Nacional, na Quinta da Boa Vista, no Rio de Janeiro.Ao contrário do Museu da Língua Portuguesa, o Museu Nacional, destruído pelo incêndio no domingo, 02/09, no Rio de Janeiro, não tinha sistema de incêndio, gerenciamento de risco ou seguro. Alias, se a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ, responsável por administrar o museu, tivesse ao menos cotado o seguro, teria recebido um extenso laudo das seguradoras sobre todas as providências que teria de tomar para conseguir contratar o seguro. Do jeito que estava, certamente nenhuma seguradora aceitaria o risco. Nem do prédio em si, nem do conteúdo nele existente, nem de uma verba para indenizar terceiros prejudicados por tamanha catástrofe.

Caso tivesse seguro, o prédio poderia contar com uma boa ajuda financeira para ser reconstruído, assim como o Museu da Língua Portuguesa, parcialmente consumido por um incêndio em dezembro de 2015. A obra de reconstrução foi orçada em R$ 65 milhões, sendo que R$ 34 milhões foram pagos pelas seguradoras e resseguradoras, sendo a japonesa Mitsui a líder do contrato.

Outro exemplo, em novembro de 2013, um incêndio consumiu 90% do Auditório Simón Bolivar, que fica instalado dentro do complexo de prédios do Memorial da América Latina, inaugurado em 1989 com projeto de Oscar Niemeyer. A reforma custou R$ 41,4 milhões, sendo R$ 6,5 milhões pagos pelo seguro contratado na seguradora Marítima, hoje Sompo Seguros.

Na área de museu e arte, o faturamento das seguradoras vem de apólices para exposições temporárias e obras de artes privadas. No Museu Nacional, certamente nem isso conseguiria. Só se corretores e seguradoras fizessem vistas grossas as “gambiarras elétricas” existentes em diversas salas, segundo fotos divulgadas na mídia por engenheiros, arquitetos, visitantes e funcionários.

Apesar do risco iminente de incêndio ser anunciado desde 2004, nada foi feito. Pelo contrário. A situação foi se agravando cada vez mais. E o pedido de verba ao BNDES para a reforma, informam as mídias hoje, só foi liberado depois de ter sido incluído, a pedido do banco, um sistema contra incêndio. Ou seja, a administração seguia contando com a sorte e ignorando a segurança do local e a importância de ter um seguro para imprevistos. Se tivesse cotado o seguro, feito as recomendações de segurança, certamente esta catástrofe teria sido evitada. Mais de 20 milhões de itens. Uma perda irreparável.

Mas não são só museus que arriscam ficar sem seguro. Tem muita empresa que aposta na sorte. Um número que é muito citado em entrevistas, é que 70% das empresas do Brasil não tem seguro. Apenas 30% da frota circulante de veículos conta com uma proteção securitária. Menos de 10% das casas tem seguro e também pouco se vende em seguro de vida para deixar a família amparada diante da perda do responsável financeiro, seja por morte ou invalidez.

Fica a dica: se quer garantir seus sonhos, gerencie riscos e repasse para as seguradoras aquilo que for realmente imprevisível.

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