A apólice de seguro tem uma característica única: paga-se com sofrimento por um serviço que não se quer utilizar. No caso de veículos, o seguro torna-se ainda mais importante, já que acidentes de trânsito e roubos de automóveis, infelizmente, são acontecimentos corriqueiros no País. Prova disso é que, só no primeiro semestre do ano, o setor movimentou R$ 6,7 bilhões (15,1% a mais do que no mesmo período do ano passado), segundo dados da Fenaseg que reúne as empresas do segmento.

E quais critérios devem ser levados em conta na hora de escolher a seguradora?

“A melhor maneira de conseguir uma boa relação custo-benefício é analisar não somente o preço do seguro, mas também o que cada uma tem a oferecer”, diz André Coutinho, da corretora Coutinho Amaral. O valor cobrado pelo seguro é resultado de um intricado cálculo feito pelas empresas, que leva em conta perfil de utilização, o modelo do carro, estatísticas de roubos, estratégia empresarial, etc. Isso pode acarretar grandes diferenças de preços.

O seguro de um Gol 1.0 zero-quilômetro, por exemplo, varia de R$ 2.174, no Bradesco, até R$ 5.631, na Marítima ambos para homens. Muitas apólices oferecem também benefícios, que vão de carro reserva gratuito a serviços residenciais como eletricistas e chaveiros de emergência.

Dispositivos de segurança ajudam a diminuir o custo. “Se o cliente aceitar a instalação de um dispositivo antifurto, ele ganha desconto no preço do seguro”, afirma Marcelo Goldman, diretor da AGF Seguros.

Fonte: ISTOÉ Online - 30/08/2006